JUNGERMANNIACEAE

Jungermannia amoena Lindenb. & Gottsche

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Jungermannia amoena (JUNGERMANNIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

201.638,138 Km2

AOO:

36,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil, com ampla distribuição no Peru, Brasil, Equador, Colômbia, Jamaica e México (Vána, 1974). No Brasil, a espécie ocorre nos estados do Pará, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina (Costa et al., 2012). Foi registrada em altitudes que variam do nível do mar até cerca de 2500 m (Costa, Imbassahy; Silva, 2005).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?A espécie não é endêmica do Brasil e no país apresenta ampla distribuição.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente na obra Synopsis Hepaticarum 674. 1847., a espécie pode ser caracterizada pela forma do perianto (Vána, 1974).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Mata Atlântica
Fitofisionomia: A espécie ocorre em Florestas Ombrófilas Densas e Florestas Ombrófilas Mistas (Costa, 2009).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Planta mesófita e higrófita, ocorre em Florestas Ombrófilas Densas e Florestas Ombrófilas Mistas (Costa, 2009) associadas aos Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica e Amazônia (Costa, Peralta; Santos, 2012).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica, Domínio Fitogeográfico onde a espécie se encontra distribuída, é caracterizado pela alta diversidade de espécies e pelo elevado grau de endemismo. A retirada da cobertura vegetal, visando a utilização da área para a agricultura, pastagem, extração de madeira e ocupação humana ao longo dos últimos dois séculos causou a destruição da maior parte desta região, restando hoje cerca de 7% a 8% de sua área original. Devido à ocupação urbana e agrícola, as áreas de mata estão cada vez mais isoladas umas das outras, formando pequenas ilhas de vegetação nativa. Desta forma, a maioria das espécies que vivem nesses fragmentos formam populações isoladas de outras que se situam em outros fragmentos. Para muitas espécies, a área agrícola ou urbana circundante pode significar uma barreira intransponível, o que altera de maneira irreversível o fluxo gênico entre as populações e compromete a perpetuação destas na natureza (Galindo-Leal; Câmara, 2003).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4 Protected areas on going
​A espécie possui registro em algumas Unidades de Conservação ao longo de sua distribuição. São elas: Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional do Itatiaia, Parque Estadual do Desengano, Parque Nacional da Serra da Bocaina (RJ) e Parque Nacional do Caparaó (ES) (CNCFlora In:http://cncflora.jbrj.gov.br/fichas/ficha.htmlid=97341, 2012).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada Vulnerável (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do estado do Espirito Santo (Costa, Peralta; Santos, 2012).